Filmes que você não vai assistir na TV Brasileira

FALA NAÇÃO LSH!!!!
Uma matéria do blog Entertonement, publicada no último dia 20, chamou minha atenção. Na ocasião, o blogueiro Michael exemplificou alguns filmes que foram proibidos de exibição em diversas cidades, estados dos EUA e até outros países. Tal proibição atiçou ainda mais a curiosidade de cinéfilos na época, apesar da maioria das produções ter ido relativamente mal nas bilheterias após a liberação. Pornografia, filmes snuff (aqueles que mostram cenas “reais” de tortura, morte ou algo semelhante), ode ao comunismo ou heresia cristã... Alguns exemplares famosos vocês conferem abaixo:


O PROSCRITO (The Outlaw)
1943, Direção: Howard Hughes
MOTIVO DA POLÊMICAHoward Hughes queria transformar a atriz Jane Russell em estrela (na época, ela tinha 22 anos). Para isso, Hughes e a produção desenharam um vestido que acentuasse os seios da jovem. Pelo fato, a censura demorou três anos para liberar o longa.


O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO (The Birth Of A Nation)
1915, Direção: D.W. Grifith
MOTIVO DA POLÊMICAconsiderado por muitos críticos como um dos mais importantes da historia, O Nascimento também é lembrado pelo enredo extremamente racista: um dos personagens principais glorifica a organização Ku-Klux-Klan.


PINK FLAMINGOS
1972, Direção: John Waters
MOTIVO DA POLÊMICAAlguns jovens intelectuais da época consideram o filme de Waters, um dos longas representativos da Contra-cultura (saiba sobre o movimento aqui). Entretanto, cenas de sexo oral entre parentes de 1° grau, nudez frontal um tanto ousada, Coprofagia (pessoas comendo cocô!), entre outras bizarrices não agradaram nem um pouco a censura. Assista por curiosidade - ou não!



SCARFACE - A VERGONHA DE UMA NAÇÃO
A1932, Direção: Howard Hawks
MOTIVO DA POLÊMICAbanido em 5 estados e cidades nos EUA por fazer apologia ao crime organizado. E pensar que o remake, estrelado por Al Pacino supera fácil o original nesse quesito.



A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE CRISTO (The Last Temptation of Christ)
1988, Direção: Martin Scorcese
MOTIVO DA POLÊMICApor mostrar uma versão mais “falível” de Cristo, o drama indicado ao Oscar do diretor Scorsese foi duramente criticado mundo afora. Uma pena.



A VIDA DE BRIAN (Life of Brian)
1979, Direção:  Monty Phyton
MOTIVO DA POLÊMICAMais um caso de blasfêmia, segundo grupos cristãos. A grande sacada da trama – a alienação em massa – só foi lembrada por críticos.



O SAL DA TERRA (Salt of the Earth)
1954, Direção: Hebert J. Biberman
MOTIVO DA POLÊMICAescrito e dirigido por artistas perseguidos pelo vergonhoso capítulo da história dos EUA, o Macartismo (saiba mais sobre a caça aos comunistas aqui), O Sal da Terra conta a luta de latino-americanos por direitos em uma mina de estanho no Novo México, território estadunidense.



GARGANTA PROFUNDA (Deep Throat)
1972, Direção: Não divulgou
MOTIVO DA POLÊMICArupos “defensores da moral e bons constumes” atrapalharam bastante a jornada do longa que é considerado o Ben-Hur do cinema-porno, segundo a Variety. Um dos maiores influenciadores da discussão liberdade sexual anos-70, Garganta Profunda, dirigido por Gerald Damiano (ex-cabeleireiro) e estrelado por Linda Lovelace (parte da vida dela será contada em um filme protagonizado pela ex-detenta Lindsay Lohan) provavelmente é o caso mais famoso e controverso da lista.



CANIBAL HOLOCAUSTO
1979, Direção: Ruggero Deodato
MOTIVO DA POLÊMICAum dos maiores expoentes do gênero snuff, após a estréia nos cinemas italianos, Canibal foi barrado por um magistrado. Proibido em diversos países devido ao teor obsceno e doentio (reza a lenda que filmaram a morte de certos atores). alguns defendem a premissa do falso-documentário, apontado como uma crítica à violência cometida contra “não-civilizados”. Canibal também é reconhecido como um dos precursores de um estilo que teria resultados melhores anos depois (A Bruxa de Blair, 1999). Entretanto, o longa ganhou mais notoriedade pelo mau-gosto.

100 Escovadas Antes de Dormir

100 ESCOVADAS ANTES DE DORMIR
2006, Direção: Luca Guadagnino
MOTIVO DA POLÊMICACenas de sexo, que resultaram na proibição do filme em emissoras de TV Brasileiras. Melissa (Maria Valverde) é uma inocente garota siciliana, que tem apenas 16 anos. Ela se sente distante dos pais, já que seu pai vive viajando e sua mãe está concentrada apenas em seu próprio mundo, sem notar as mudanças pelas quais sua filha está passando ao se tornar uma mulher. Na escola Melissa passa o dia sonhando com Daniele (Primo Reggiani), um colega de classe por quem nutre uma paixão adolescente mas que a ignora solenemente. Até que, um dia, Daniele decide convidar Melissa para sair. Encantada, ela aceita de imediato. Seduzida, Melissa é iniciada no sexo e passa a participar dos jogos sádicos de Daniele e de seu amigo Arnaldo (Elio Germano). Desnorteada e sentindo-se humilhada pelo ocorrido, ela passa a se educar sobre o sexo e ter ousados encontros com vários homens.


VERÃO DA LIBERDADE (Summer Palace)
2006, Direção: Ye Lou
MOTIVO DA POLÊMICASexo. A maior parte do filme traz cenas de sexo que resultaram no banimento em território chinês. O filme fala sobre uma jovem estudante interpretada por Hao Lei que deixa sua pequena cidade natal para estudar na fictícia "Beiqing University" (uma homenagem à Universidade de Pequim). Lá ela conhece um colega e começa uma intensa relação romântica tendo como pano de fundo o Protesto na Praça da Paz Celestial em 1989. O filme também segue a eventual desilusão destes jovens idealistas após a repressão, como o passar dos anos, ao longo das décadas de 1990 e de 2000. O filme recebeu esse nome em função do Palácio de Verão localizado em Pequim. As cenas de sexo e tons políticos fez o filme gerar controvérsia na China, levando tanto o diretor, Lou Ye, como seus produtores, a entrar em conflito com a State Administration of Radio, Film, and Television da China (SARFT). Após a presença do diretor no Festival de Cannes sem a aprovação do governo, o filme foi colocado sob a proibição de facto na China Continental, e seus cineastas foram censurados. “Summer Palace” foi o único filme asiático a competir no Festival de Cannes em 2006, mas a Palma de Ouro ficou para o filme “The Wind That Shakes The Barley”, do diretor Ken Loach. Também foi exibido em inúmeros festivais como a de Toronto e a de Mill Valley. Aqui no Brasil, figurou na Mostra Internacional e Cinema de São Paulo. Entretanto, algumas crítiacs a este filme foram de certa forma, negativas. Alguns jornais americanos descreveram “Summer Palace” como “Um dos filmes que mostra mais cenas de sexo explícito em anos, desde Garganta Profunda”. As cenas de nudez frontal resultaram no banimento do filme na China, com isso, Ye Lou e seus produtores não receberam a aprovação da SARFT e do governo chinês, impedindo Ye Lou e Nai An de produzirem novos filmes durante cinco anos.

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