NOTA DE FALECIMENTO: Caio Junqueira

Morreu hoje, aos 42 anos, o ator Caio Junqueira. O ator sofreu um acidente de carro no último dia 16 e desde então ele tem lutado pela vida no Hospital Miguel Couto. Infelizmente, o ator perdeu essa batalha.

O ator dirigia sozinho em direção ao Centro do Rio, perdeu o controle do carro, que subiu o meio-fio e bateu violentamente em uma árvore. Caio ficou preso dentro do veículo, desacordado, e foi retirado com uma fratura exposta. Deste então, ele estava internado na unidade coronariana da Miguel Couto. Entre os ferimentos, Cairo Junqueira sofreu um trauma grave no tórax e perdeu muito sangue. Ele passou por cirurgias, como uma na mão direita, e apresentava febre. No último sábado (19), a mãe do ator contou ao G1 que, mesmo sedado, abriu os olhos e tentou se levantar da cama. "Isso mostra que ele está querendo lutar pela vida", disse. Ele voltou a ter febre na madrugada desta quarta, o que infelizmente acabou levando o ator.

O ator Caio Junqueira iniciou a carreira ainda criança e deixou um legado profissional extenso. Ao todo, ele participou de mais de 20 produções televisivas, além de 10 curtas e pelo menos 15 longas Ele nasceu no Rio de Janeiro, em 20 de novembro de 1976. Filho do ator Fábio Junqueira (1956 - 2008), ele é irmão por parte de mãe do também ator Jonas Torres. Iniciou a carreira no teatro em 1984, aos 7 anos de idade. No ano seguinte, fez sua estreia televisiva ao lado de Diogo Vilela e Zezé Polessa no seriado "Tamanho família", da extinta TV Manchete. Naquele mesmo ano, também estreou no cinema, no filme "Com licença, eu vou à luta", de Lui Faria. O primeiro trabalho na TV Globo se deu em um episódio do seriado "Armação ilimitada", de Guel Arraes, ao lado do irmão Jonas.

A partir daí, ele fez várias séries e novelas na emissora: "Desejo", "A viagem", "Engraçadinha, seus amores e seus pecados", "Hilda Furacão", "O clone", "Um anjo caiu do céu", "O quinto dos infernos" e "Chiquinha Gonzaga" estão entre seus principais trabalhos, e ele sempre deu grande atenção ao cinema – foram 10 participações em curtas e pelo menos 15 longas. Em 1996, ele venceu o prêmio de ator revelação do Festival de Gramado pela participação no filme "Buena sorte", de Tania Lamarca. No entanto, não há dúvidas de que seu personagem mais marcante junto ao público foi o aspirante Neto, oficial recém-formado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, no filme "Tropa de elite", de José Padilha.

Nos últimos anos, Caio participou de novelas e seriados na TV Record e na Fox Brasil. Seu trabalho mais recente foi o personagem Henrique Villa Verde, na série "O mecanismo", da Netflix, quando repetiu a parceria com o diretor José Padilha.

O LSH envia nossas condolências aos fãs, amigos e familiares do ator Caio Junqueira, que agora foi para o andar de cima para atuar no céu. Que descanse em paz.

Fonte: G1

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