Fim de uma era: Disney começa a remover a marca FOX
Pessoal do LSH, este é o fim de uma era: a compra da Fox pela Disney por mais de 70 bilhões de dólares fará com que a tradicional logo seria removido das produções da Fox e também da Fox Searchlight que lança suas produções mais artísticas voltadas às premiações. Com isso, é provável que a música de abertura dos filmes da 20th Century Fox, composta por Alfred Newman nos anos 1930 e que se tornou uma clássica abertura do cinema jamais seria ouvida novamente.
Tudo começou há um mês quando os e-mails dos funcionários passaram a mostrar o endereço eletrônico sem a Fox, como em @20thCenturyFox que passou a ser @20thCenturyStudios. Uma mudança para a Fox Film e a Searchlight que passam a produzir filmes para um só grande estúdio dentro da Disney batizado de 20th Century Studios. Segundo fontes dentro da Disney, o objetivo é evitar a confusão entre os consumidores em relação às marcas e seus produtos relacionados.
As primeiras produções que chegam aos cinemas sem o logo da Fox são Downhill, estrelado por Will Ferrell e Julia Louis Dreyfus, filme da Searchlight que terá première mundial no Festival de Sundance em 14 de fevereiro. Já o grande estúdio 20th Century Studios vai mostrar sua nova cara no lançamento do próximo filmes estrelado por Harrison Ford, a adaptação do livro de Jack London, O Chamado da Selva (Calle Call of the Wild), em 21 de fevereiro.
Confira o trailer de "O Chamado da Floresta", ainda com a logo da 20th Century Fox
Independente da falta da logo, as novas apresentações das marcas terão ainda uma versão do clássico composto por Alfred Newman para lembrar o distante passado. O famoso compositor de trilhas como O Morro dos Ventos Uivantes (1939), O Manto Sagrado (1953), Como era verde o Meu Vale (1941), O Diário de Anne Frank (1959) e Aeroporto (1970), compôs a marcha da Fox em 1935 enquanto que a logo foi criada por Emil Kosa Jr., um dos melhores especialistas em animação da época, que junto com a música, deu um brilho especial à empresa de William Fox, Joseph M. Schenk e comandada pelo chefe do Estúdio, Darryl F. Zanuck.
Com o tempo, a tradicional abertura com a logomarca foram alterados, especialmente nos anos 1950 quando o estúdio começou a fazer filmes na nova projeção chamada de Cinemascope. O método ampliava o campo de visão da tela pelo espectador, algo como se fosse a bitola 70mm, muito caro de se usar em todos os filmes. Nos anos 1990, a logo foi convertido em computação gráfica, mas sem perder seu brilho.
Hoje, só o passado que pode revisto em filmes em DVD ou no próprio Youtube. Um passado que hoje está sob o peso da renda das bilheterias. Disney, Fox e Searchlight tem um faturamento mundial de 13 bilhões de dólares, onde 4.5 bilhão vem do mercado interno. Na conta final, 11 bilhões vem da Disney e o resto tem origem do que sobrou da Fox e Seachlight. Marcas que deixarão saudade, mas os negócios continuarão no competitivo mercado de entretenimento mundial por novas eras.
Fonte: Freakpop
Tudo começou há um mês quando os e-mails dos funcionários passaram a mostrar o endereço eletrônico sem a Fox, como em @20thCenturyFox que passou a ser @20thCenturyStudios. Uma mudança para a Fox Film e a Searchlight que passam a produzir filmes para um só grande estúdio dentro da Disney batizado de 20th Century Studios. Segundo fontes dentro da Disney, o objetivo é evitar a confusão entre os consumidores em relação às marcas e seus produtos relacionados.
As primeiras produções que chegam aos cinemas sem o logo da Fox são Downhill, estrelado por Will Ferrell e Julia Louis Dreyfus, filme da Searchlight que terá première mundial no Festival de Sundance em 14 de fevereiro. Já o grande estúdio 20th Century Studios vai mostrar sua nova cara no lançamento do próximo filmes estrelado por Harrison Ford, a adaptação do livro de Jack London, O Chamado da Selva (Calle Call of the Wild), em 21 de fevereiro.
Confira o trailer de "O Chamado da Floresta", ainda com a logo da 20th Century Fox
Independente da falta da logo, as novas apresentações das marcas terão ainda uma versão do clássico composto por Alfred Newman para lembrar o distante passado. O famoso compositor de trilhas como O Morro dos Ventos Uivantes (1939), O Manto Sagrado (1953), Como era verde o Meu Vale (1941), O Diário de Anne Frank (1959) e Aeroporto (1970), compôs a marcha da Fox em 1935 enquanto que a logo foi criada por Emil Kosa Jr., um dos melhores especialistas em animação da época, que junto com a música, deu um brilho especial à empresa de William Fox, Joseph M. Schenk e comandada pelo chefe do Estúdio, Darryl F. Zanuck.
Com o tempo, a tradicional abertura com a logomarca foram alterados, especialmente nos anos 1950 quando o estúdio começou a fazer filmes na nova projeção chamada de Cinemascope. O método ampliava o campo de visão da tela pelo espectador, algo como se fosse a bitola 70mm, muito caro de se usar em todos os filmes. Nos anos 1990, a logo foi convertido em computação gráfica, mas sem perder seu brilho.
Hoje, só o passado que pode revisto em filmes em DVD ou no próprio Youtube. Um passado que hoje está sob o peso da renda das bilheterias. Disney, Fox e Searchlight tem um faturamento mundial de 13 bilhões de dólares, onde 4.5 bilhão vem do mercado interno. Na conta final, 11 bilhões vem da Disney e o resto tem origem do que sobrou da Fox e Seachlight. Marcas que deixarão saudade, mas os negócios continuarão no competitivo mercado de entretenimento mundial por novas eras.
Fonte: Freakpop
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