HOJE NA HISTÓRIA: 35 anos sem Chacrinha, o velho guerreiro da TV
Há 35 anos cravados, em 30/06/1988, a televisão brasileira perdia o "Velho Guerreiro". Abelardo Barbosa, o "Chacrinha", nos deixava aos 70 anos, após perder uma batalha contra um câncer no pulmão. Seus programas que faziam o público ficar vidrado na TV nas tardes de sábado eram um deleite àqueles ávidos por um gênero de programa de auditório que não existe mais.
A morte do Velho Guerreiro marcava também o fim de um ciclo de um daqueles comunicadores insubstituíveis. Pioneiro no ramo, ele foi responsável desde lançar vários artistas no mercado, criar bordões inesquecíveis e fazer com que outros programas de TV bebessem da sua fonte até hoje, mas sem o mesmo charme e apelo.
Chacrinha morreu relativamente jovem para os padrões atuais. Tinha 70 anos de idade quando nos deixou. Se estivesse vivo, estaria às vésperas de completar 105 e dificilmente ainda teria vida na TV aberta, sobretudo depois de uma pandemia e obviamente pelos três dígitos que alcançaria. Claro, em uma situação completamente hipotética. Se apresentasse programas até a mesma idade que Silvio Santos apresentou (embora oficialmente não esteja aposentado), Chacrinha poderia ter ido ao ar até o fim dos anos 2000, quando teria seus 90 anos.
Onde teria terminado sua carreira? Como ele perduraria na TV? Duvido que ficasse na Globo por todo o tempo. Certamente teria saído como fizeram com Faustão e Jô Soares (1938-2022), por exemplo. Mas o que mais chama a atenção ao falar de Chacrinha, relembrar seus programas e olhar para o cenário atual, é constatar que os programas de auditório praticamente chegaram ao fim.
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